quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Pai e o filho são fortes ou fracos? Fortes a tal ponto que não precisavam mostrar a sua força.Grandes a tal ponto que se misturam com os homens mais desprezados da sociedade.Nobres a tal ponto que queriam ser amados pelos homens,e não tê-los como seus escravos ou servos.Pequenos a tal ponto que só são perceptíveis àqueles que enxergam com o coração.Somente alguém tão forte e tão grande consegue se fazer tão pequeno e acessíve!É impossível analisá-los e não sentir o quanto somos mesquinhos,orgulhosos,individualistas e emocionalmente frios.
As metas de Jesus não eram os seus milagres exteriores.Esses eram pequenos perto do seu real desejo de transformar o interior do homem,reparar as avenidas dos seus pensamentos,arejar os becos das suas emoções e fazer uma faxina nos porões inconscientes de sua memória.
Somente uma mudança de natureza  conduziria o homem a conquistar as características mais importantes da personalidade que Cristo amplamente viveu.Se cada ser humano,independente  a religião que professe,incorporasse em sua personalidade algumas dessas características,a terra não seria mais a mesma. Os consultórios dos psicoterapeutas se esvaziariam.Não haveria mais violência nem crimes.As nações não gastariam mais um tostão com armas.A fome e as misérias seriam extintas.As prisões virariam museus.Os soldados torna-se-iam romancistas.Os juízes despiriam suas togas.Não haveria mais necessidade da carta magna da ONU,que declaram os direitos universais do homem,pois o amor,a preocupação com as necessidades dos outros,a solidariedade,a tolerância,a busca pela ajuda mútua,o prazer pleno, o sentido existencial e a arte de pensar seriam cultivados indefinidamente.As sociedades se tornariam um jardim com uma única estação,a primavera.  ]

Augusto Cury- Análise da inteligência de Cristo – O mestre da sensibilidade.

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